A parentalidade positiva é uma abordagem que rejeita tanto a punição quanto a permissividade e pressupõe que a criança pode ter um grau de autonomia e participar da tomada de algumas decisões, dentro do que é adequado para sua idade, do contexto familiar e de limites respeitosos.
A parentalidade positiva se baseia em criar filhos com amor, respeito e limites, sem violência, e valorizando os seus sentimentos e necessidades.
Segundo a Comissão Nacional de Promoção dos Direitos e Proteção das Crianças e Jovens a parentalidade positiva é definida como “o comportamento dos pais baseado no melhor interesse da criança, que assegura o reconhecimento e o desenvolvimento pleno das suas capacidades, enquanto indivíduo autónomo, digno de respeito, sem violência, com limites claros e estáveis, proporcionando-lhe orientação e segurança, bem como envolvimento afetivo”.
Alguns dos benefícios da parentalidade positiva são: aumentar a autoestima, a confiança, a responsabilidade, a cooperação, a criatividade e a resiliência das crianças; melhorar a comunicação, o vínculo, o respeito mútuo e a harmonia familiar; prevenir ou reduzir os conflitos, os comportamentos problemáticos, o abuso ou a negligência infantil; e promover os direitos humanos, a cidadania, a diversidade e a inclusão social .
Parentalidade positiva é uma forma de educar e cuidar dos filhos com amor, respeito e limites, sem violência, valorizando os seus sentimentos e necessidades. É uma forma de proteger os direitos das crianças e dos adolescentes, garantindo que eles cresçam felizes, saudáveis, confiantes e responsáveis. É uma forma de fortalecer os laços familiares, promovendo a comunicação, a cooperação, a empatia e o afeto. É uma forma de contribuir para um mundo melhor, respeitando a diversidade, a cidadania e os direitos humanos.
